Novos Fármacos Anti-Obesidade: vantagens e desvantagens
- Dr. André Costa Pinho
- 10 de out. de 2024
- 1 min de leitura
A obesidade e o excesso de peso são reconhecidos como problemas de saúde pública que afetam milhões de pessoas em todo o mundo. A crescente prevalência sublinha a necessidade de implementar estratégias de prevenção mais eficazes e diversificar os tratamentos disponíveis.
Neste contexto, os novos fármacos anti-obesidade emergem como opções terapêuticas para o controlo do peso e o tratamento das doenças associadas, como a diabetes e a hipertensão, como é o caso do Ozempic, Saxenda, Victoza, Mounjaro, entre outros, cujos os princípios ativos são Liraglutide, Semaglutide e Tirzepatide. A investigação e a evolução científica têm permitido o desenvolvimento de fármacos cada vez mais eficazes, que apresentam vários benefícios, mas também algumas limitações.
Vantagens Principais:
Perda de peso significativa (até 15% a 20% do peso inicial)
Seguros e pouco invasivos
Impacto metabólico benéfico sobre vários órgãos e sistemas
Efeitos reversíveis, caso seja necessário descontinuar o tratamento
Desvantagens Principais:
Custo elevado (pode ultrapassar os 200€/mês)
Acesso limitado e indisponibilidade dos melhores fármacos
Efeitos secundários - náuseas, vómitos e diarreia são comuns e podem levar à interrupção do tratamento
Terapia crónica – a manutenção dos resultados requer a toma prolongada
Como qualquer tratamento médico, a prescrição destes fármacos deve ser feita por médicos especializados, com acompanhamento regular. Além disso, para otimizar os resultados, é fundamental combinar com uma alimentação equilibrada, exercício físico e outras mudanças no estilo de vida.
Em suma, os novos fármacos anti-obesidade representam um avanço significativo, mas a sua utilização exige uma avaliação criteriosa dos seus benefícios e limitações, com acompanhamento médico especializado e concomitantes alterações do estilo de vida.
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